O programa De Bem com a Vida, que é desenvolvido pela Prefeitura e leva alegria e atividade física às 19 entidades de assistência social de São José dos Campos, fez 513 atendimentos em março.

As mulheres foram as que mais participaram das ações, com 281 registros. O público masculino compareceu com 232 atendimentos. Os pacientes mais ativos no programa são da faixa etária acima de 60 anos, representando 26% dos dados.

Entre as entidades beneficiadas pelo De Bem Com a Vida neste ano, estão o Integra (Centro de Referência da Pessoa com Deficiência), a URL (Unidade de Reabilitação Leste), a Escola Municipal Elza Bevilacqua e as unidades do Caps (Centro de Apoio Psicossocial) Centro/Norte, Leste, Sul, Infantil e AD.

O trabalho é desenvolvido por 12 professores de educação física e dois auxiliares, que se dividem entre os atendimentos nos períodos da manhã e da tarde.

Em média, a equipe do programa visita de duas a cinco instituições de assistência social por dia, dependendo do tipo de atividade desenvolvida em cada lugar, de terça a sexta-feira. Os atendimentos acontecem das 8h30 às 11h e das 14h às 17h.

Iniciado há 19 anos, o programa atende asilos, casas de apoio à pessoa com deficiência (física, mental ou visual) e unidades de reabilitação. Com o auxílio de tacos, argolas, cubos, bolas e outros brinquedos adaptados, os educadores desenvolvem exercícios que envolvem coordenação motora e raciocínio, promovendo também a integração entre os pacientes assistidos.

“O objetivo é a melhoria da qualidade de vida do paciente. É um trabalho muito delicado, e muitos são bem debilitados. Então, qualquer movimento que ele faça a mais durante a brincadeira já é uma evolução para ele. E aquele sorriso, aquela satisfação, tanto para o professor quanto para o aluno, é muito gostoso”, explica Rosana Domiciano, chefe da Divisão de Recreação e Lazer da Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida.

Olimpíada especial

No final do ano, os atendidos pelo programa De Bem Com a Vida têm a chance de colocar em prática tudo o que aprenderam, participando da Olimpíada Recreativa Esportiva Especial (Oree).

O evento, que tem duração de 5 dias, promove competições de jogos de mesa, vôlei e atletismo adaptado, além de um festival de dança.

“A Oree é o fechamento do nosso trabalho. Nisso tudo, vêm também entidades convidadas para participar, e é o momento de eles mostrarem para a população o que eles fazem e do que são capazes”, diz Rosana.